
De poeta (poetiza)
só tenho as mãos para escrever.
As ideias, essas,
vêm de dentro.
Não do coração ou da pele eriçada,
porque nãos as sinto nem vivencio.
vêm de dentro.
Não do coração ou da pele eriçada,
porque nãos as sinto nem vivencio.
Vêm do cérebro,
da máquina que faz bailar diante dos meus olhos
um sem fim de histórias, casais, pessoas sozinhas, animais e plantas
e um bando de seres inanimados.
da máquina que faz bailar diante dos meus olhos
um sem fim de histórias, casais, pessoas sozinhas, animais e plantas
e um bando de seres inanimados.
O meu parece o de um velho cansado,
que guarda em si vivências de mil vidas,
histórias de cem eras.
Nele não há espaço para mais nada…
que guarda em si vivências de mil vidas,
histórias de cem eras.
Nele não há espaço para mais nada…
Excepto para os poetas,
os que escrevem com as mãos (e com o cérebro)
e não com o coração.
e não com o coração.
Sem comentários:
Enviar um comentário